21 de mar. de 2010

O Enigma do meu Cachorro Vlad

Já comprei em duas livrarias virtuais em alguma época - ainda prefiro comprar em lojas físicas, porque gosto de folhear livros aleatoriamente, mas às vezes os preços falam mais alto. Você certamente já reparou que há sempre uma "nova onda" que toma conta tanto das vitrines das lojas físicas como das newsletters. Um livro se torna best-seller internacional, entra na lista dos mais vendidos em vários países e vira febre, a ponto de ser lançado, inclusive no cinema. Quando explodiu e se consolidou o fenômeno d' O Código Da Vinci, também surgiu uma enxurrada de títulos do tipo Destrinchando o Código Da VinciPor Trás do Código Da VinciA Verdade Sobre o Código Da Vinci e assim por diante. 

A mesma coisa aconteceu com o famoso Marley e Eu - as gôndolas principais das livrarias subitamente estavam socadas de títulos que pegavam carona no tema, do tipo Meu inesquecível cachorro TobiTotó, o xodóPrecioso, um cão em nossas vidas...Ok, todos os títulos eu inventei agora, mas quando vejo o mesmo fenômeno se repetir com a série Crepúsculo, com os vampiros dando um "chega pra lá" na cachorrada, fico sempre me perguntando como surgem tão rapidamente obras cujos temas muitas vezes são resgatados do limbo.

Imagino que os editores mantenham um estoque de obras de autores ainda desconhecidos ou na obscuridade. Esses caras, os editores, devem receber muito material, abrangendo praticamente qualquer tema. Daí vai que muitos deles decerto são catalogados por assunto e colocados em uma espécie de zona fantasma, esperando pacientemente a chance de ser publicados caso surja uma nova febre, como é o atual caso da vampirada.

Fico matutando também se vale a pena publicar esses títulos que embarcam na fama dos best sellers. As pessoas querem mesmo ler tanta coisa sobre seres hematófagos e estórias comoventes sobre animais de estimação? A julgar pelo merchandising das lojas, parece que sim

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